quarta-feira, 24 de junho de 2009




Há controvérsias, mas até onde sei,
café era mais bem vindo que Rum.
A qualquer hora. Assim, antes e depois de qualquer refeição.
Em um pote azul pequeno em cima da geladeira também azul.
- Candadense e não russa, não se esqueça Vanessa!, ele dizia.
Mandei por uma amiga um pouco.
Era pouco pro tamanho do carinho,
da saudade e pro tamanho da escassez....
Pouco como os emails que a gente troca carregados de saudade.
Lembrei de um dia, em que entrevistávamos um diretor de uma revista, um politólogo sério e pouco galanteador para ser cubano.
Farejou o pó, fez alguns mls para dividirmos e carregou
alguns gramas embrulhados em um lenço.
Pouco mesmo. Um não-furto discreto como se fosse furto.
Só para satisfazer o pequeno prazer,
um dos únicos que se dá (e lhe dão) o luxo de ter.